Hoje vamos continuar a falar sobre a Coleção Histórica 18
FABIANO CALDEIRA, RIBEIRÃO PRETO-SP
Olá, pessoal! Voltando, agora, a falar do assunto "Coleção Histórica Turma da Mônica", onde deixei em aberto a conclusão de algumas revistas de número 18.
Ao pessoal que tem menos de vinte anos, sempre é bom lembrar que a turma da Mônica já foi produzida com características um pouco diferenciadas das que vocês estão acompanhando hoje. Nota-se essa diferenças na "Coleção Histórica Turma da Mônica", que foi elaborada justamernte para que todos possam ter conhecimento, em ordem cronológica, dos antigos trabalhos de Mauricio de Sousa.
Concluindo, então, os meus volumes 18, tenho a compartilhar as revistas do Chico Bento, Magali e Cascão:
Chico Bento 18 garante muita diversão logo na abertura com "SALVE A GISELDA!". Chico é mostrado entrando, aflito, em uma unidade de pronto atendimento, dizendo que a Giselda tinha sido atropelada e precisava de socorro imediato. Pelo embrulho consigo, todos acreditaram tratar-se de uma criancinha quando, na verdade, era uma galinha. A partir da constatação, começam as situações engraçadas de se pegar uma galinha à solta que, de repente, entra em uma sala com risco alto de infecção. Assim sendo, ninguém mais quis saber de envolvê-la, mas ela resolveu dar um "abraço" em todos. Ah, ah, ah!
FABIANO CALDEIRA, RIBEIRÃO PRETO-SP
Ao pessoal que tem menos de vinte anos, sempre é bom lembrar que a turma da Mônica já foi produzida com características um pouco diferenciadas das que vocês estão acompanhando hoje. Nota-se essa diferenças na "Coleção Histórica Turma da Mônica", que foi elaborada justamernte para que todos possam ter conhecimento, em ordem cronológica, dos antigos trabalhos de Mauricio de Sousa.
Concluindo, então, os meus volumes 18, tenho a compartilhar as revistas do Chico Bento, Magali e Cascão:
Chico Bento 18 garante muita diversão logo na abertura com "SALVE A GISELDA!". Chico é mostrado entrando, aflito, em uma unidade de pronto atendimento, dizendo que a Giselda tinha sido atropelada e precisava de socorro imediato. Pelo embrulho consigo, todos acreditaram tratar-se de uma criancinha quando, na verdade, era uma galinha. A partir da constatação, começam as situações engraçadas de se pegar uma galinha à solta que, de repente, entra em uma sala com risco alto de infecção. Assim sendo, ninguém mais quis saber de envolvê-la, mas ela resolveu dar um "abraço" em todos. Ah, ah, ah!
"CADÊ
A SELVA" mostra um erro que passou (acho) despercebido pelas crianças
dos anos 80. Como hoje em dia o leque de leitor se amplificou, a MSP
achou por bem esclarecer através das palavras sempre claras e gostosas
de Paulo Back: "O Cacique Ubiraci, em vez de chamar a casa indígena de oca, utiliza o coletivo taba"
"A
ARMA PARALISADORA" é mais uma boa HQ protagonizada por Zé Luís e Titi.
Zé Luís julga ter inventado uma arma que paralisa as pessoas. Ele e Titi
resolvem usá-la contra a Mônica. Nem é preciso dizer o que acontece
depois, né? Aliás, Titi volta logo mais em "O MACHÃOZINHO": Aninha
(apesar de estar totalmente diferente - Paulo Back esclarece que é ela
mesma) fica brava com ele por causa de seus conceitos machistas. Cabe, à
Mônica, a tarefa de abrir a cabeça do amigo. Papa-Capim também volta em
mais uma curta historinha onde ele e seu amigo divertem-se na chuva.
"O
QUE VOCÊ TEM, AFINAL?" fecha a edição. Chico fica moado o tempo todo,
sem ânimo para nada e isso deixa sua mãe bastante preocupada. Que bom
que Rosinha chegou e acabou logo com toda aquela agonia.
Essa edição foi bem mais leve do que a anterior. Tramas mais simples foram o alvo.
Chico Bento em "SALVE A GISELDA!" (Foto: Fabiano Caldeira)
Magali 18
começa com Mônica e Magali "NO ESCURINHO DO CINEMA". Mônica não
consegue prestar atenção no filme e o resto do povo fica bastante
incomodado com a comilança de Magali, o tempo todo, dentro da sala. Sabe
que gostei dessa história? Apesar de ser tão curta, ela mostra
claramente como é a Magali. Gostei!
Magali aprontando "NO ESCURINHO DO CINEMA". (Foto: Fabiano Caldeira)
"MAGALI
E AS UVAS" também segue a mesma linha. Ah! Como eu gostava da Magali e
sua fixação por comida! Dessa vez, a coitadinha tenta capturar algumas
uvas - muita dificuldade para um resultado não muito apreciador.
"POUSO
FORÇADO" mostra mais uma vez a quê veio o Dudu. Na época, ele era um
personagem recente que foi criado exatamente para incrementar o elenco
do universo da comilona (assim como o Quinzinho, Tia Nena e Mingau).
Lembro bem que suas primeiras HQs mostravam uma face exatamente avessa à
Magali. Dudu é um típico pirralho que não gosta de comer. A aceitação
do personagem foi imensa já que muitas mamães passam por essa
dificuldade na hora de alimentar seus pequeninos. Não sei se hoje em dia
o garotinho continua com essa característica... espero que sim.
O
que segue são mais histórias simples e gostosas de Magali e seus
desejos alimentícios. Mingau fecha a edição com uma trama tão tonta
quanto ele. Não é que eu não goste do gato. Acho ele muito bem
desenhado, o nome também é bem apropriado, porém, fica a impressão de
que é um ser vazio. O que ele passa de bom ao leitor? Está bem! Está
bem! É o gatinho da Magali. Todos do bairro tem bichinhos de estimação
agora. Mas, se parar e pensar, temos:
Floquinho:
cão superesquisito do Cebolinha; não fede nem cheira, mas sua aparência
já é um atrativo à parte; ele parece tudo, menos um cão.
Bidu: cão do Franjinha, também é um pensador e tem seu próprio "casting" com amigos, chatos, valentões, esquecidos... fala com pedras, morros, etc.
Chovinista:
porquinho do Cascão (não estou adjetivando o personagem, quis dizer
"porco" no sentido literário da palavra: um animal); vive como um cão,
gosta de ficar limpo, pular, correr e dançar em verdes campos com
borboletas, bichinhos e só não rola purpurina porque, senão, o Pastor Marco Feliciano resolve proibir a circulação das revistas alegando que ali tem coisas do demônio e, assim, alguém da MSP infarta.
Monicão
é o mais recente dessa leva; obviamente é o cão da Mônica - dentucinho e
pentelho que nem ela, o danado é hiperativo e, das poucas vezes que o
vi em cena, achei isso tudo muito engraçado.
Mingau: gatinho da Magali; todo branco, meio peludinho (lembra muito a raça Angorá); características especiais... ?????
Ainda digo que Magali 18
é uma edição muito boa. Cumpre o que promete: divertir e mostrar as
características da Magali. Como será que estão suas novas edições? Um
dia, tomo coragem e compro.
O tempo fechou pro Cascão (Foto: Fabiano Caldeira)
Cascão 18
mostra uma situação atípica: Cascão às voltas com uma moça desconhecida
e gamadona nele. Ela é tão pirada que Cascão começou a temer pela
segurança de Maria Cascuda e entrou em pânico. Coerentemente a menina se
foi - houve a lição de que sua paixão, na verdade, era apenas fruto de
carência e baixo amor próprio. Um tema bem sacado, bem trabalhado e
inteligentemente concluído. Merece aplausos.
Em
"OSSO DURO DE ROER", Bidu aparece vivendo um sufoco: um cão grandão
pega seu osso. Franjinha aparece na trama, mas não consegue entender o
que ele quer lhe dizer. Vemos, então, um paralelo do universo próprio do
cãozinho entre suas próprias HQs - onde ele conversa e interage com
demais cães, pedras - e as que ele contracena simplesmente como
animalzinho de estimação da turma. Interessante!
Os
traços caracterizando um pouco do que foi a fase "superfofa" voltam a
aparecer nas histórias do Cascão em "UFA!... ESCAPEI!!!" e "ATRÁS DA
CERCA!". Na minha opinião, essas duas obras são as responsáveis por
compor um miolo tão atraente, curioso e divertido quanto normalmente
pretendem ser as histórias de abertura de uma edição em geral. Isso é
muito bom, pois aproveita-se a revista do começo ao fim. Por falar em
fim, após uma trama boa, porém, simples e sem personagens conhecidos (em "MOSCA NA SOPA", Penadinho aparece como mero figurante apenas no
último quadrinho), a edição fecha com "É MEU! É MEU!": Cebolinha,
Cascão e um papagaio linguarudo que põe os dois em maus lençóis com a
Mônica. As ilustrações contém traços ainda diferentes
daqueles"superfofos" e da história de abertura - parecendo algo
intermediário, rumo ao perfeccionismo que encontramos atualmente. Estou,
na verdade, elogiando. Elogiando o produto como um todo, por apresentar
um "mix" de personagens e artes que não o torna cansativo de ser visto e apreciado "de uma tacada só". Bons tempos!
A Coleção Histórica Turma da Mônica está, à venda - até a conclusão desta matéria - em seu volume 33 - às vésperas de ser lançado o 34.
É possível encontrar lugares de confiança na Internet que ofereçam os
primeiros exemplares da coleção e até mesmo toda a numeração já lançada.
No entanto, é preciso ficar de olho no estado de conservação, nas
condições de pagamento, frete... uma série de detalhes para que o prazer
de obter uma reedição dessas obras primas não se transforme em pesar.
Foi muito bom compartilhar esse conteúdo com todos vocês.
Na próxima semana, trarei mais uma postagem bacana de alguma revista que tenho comigo.
Minhas postagens anteriores sobre o assunto:
#quadrinhopédia - Coleção Histórica Turma da Mônica 18 (Parte 1 de 2)
*ESTREIA* #quadrinhopédia - Coleção Histórica Turma da Mônica 17
Na próxima semana, trarei mais uma postagem bacana de alguma revista que tenho comigo.
Minhas postagens anteriores sobre o assunto:
#quadrinhopédia - Coleção Histórica Turma da Mônica 18 (Parte 1 de 2)
*ESTREIA* #quadrinhopédia - Coleção Histórica Turma da Mônica 17
Abração a todos vocês.
Fabiano Caldeira.
Acho que já li essa postagem há algum tempo...
ResponderExcluirEssa coleção histórica terá vida longa. Dá até vontade de parar de compradinhos recentes da TM e só investir nela.
Só uma coisa.... as imagens não são do Quadrinhada, são MINHAS, né? rsrs.... Na próxima vez, informo isso no meio do texto. rsrsrs....
ResponderExcluirBom domingo!
Abraços. Fabiano Caldeira.
Fabiano, coloquei esse nome nas fotos como se fosse um banco de dados, por isso coloquei aquela legenda. Caso não queira, eu vou tirar.
Excluirnão encana. não me preocupo com essas bobagens. pode deixar.
ResponderExcluirtudo de bom!
A tirinha da Mônica e Magali no cinema demonstra uma coisa pouco conhecida, o chamado "efeito cobra": é quando uma tentativa de solucionar acaba tornando ainda pior o problema.
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