FABIANO CALDEIRA
Não me rotulo um real colecionador de gibis. Quando digo "minha coleção" ou qualquer termo parecido, é apenas para simplificar meu hábito de comprar e manter minhas revistas. Para mim, colecionador é aquele cara que não perde um número. Não é o meu caso, pois, se a revista não me interessa, não compro. Outras vezes acabo comprando porque sou influenciado por uma capa chamativa, um diferencial em determinado título. Muitas vezes acabo gostando da aquisição, mas há ocasiões em que infelizmente não vejo nada demais. É o caso da edição deste mês de Cebolinha, que trouxe uma bela capa, a aventura, porém, não tem um sentido de ser. Fiquei o tempo todo lendo e, quando dei por mim, chegou o fim. Ela ocupou vinte páginas de nada. Qual é a necessidade disso?
Não me rotulo um real colecionador de gibis. Quando digo "minha coleção" ou qualquer termo parecido, é apenas para simplificar meu hábito de comprar e manter minhas revistas. Para mim, colecionador é aquele cara que não perde um número. Não é o meu caso, pois, se a revista não me interessa, não compro. Outras vezes acabo comprando porque sou influenciado por uma capa chamativa, um diferencial em determinado título. Muitas vezes acabo gostando da aquisição, mas há ocasiões em que infelizmente não vejo nada demais. É o caso da edição deste mês de Cebolinha, que trouxe uma bela capa, a aventura, porém, não tem um sentido de ser. Fiquei o tempo todo lendo e, quando dei por mim, chegou o fim. Ela ocupou vinte páginas de nada. Qual é a necessidade disso?
O Astronauta (curiosamente, um personagem que não dou muita bola nessas novas publicações) foi quem demonstrou que é possível encontrar um bom momento de lazer nesta edição. Sua aventura vivenciada desta vez mostra uma mulher, no espaço, em forma de flor. Não foi algo tão interessante a ponto de recomendar que comprem a revista por causa disso, porém, a amarração é boa, o desenvolvimento dos diálogos dele para com a "mulher-flor" do espaço é bacana e, aos quem não dispensam um bom desenho com atrativas formas femininas, ainda que neste caso sejam formas bem mais simples, pode-se dizer que a HQ cumpre com seu papel de entreter através desses fatores mais atrativos em sua
arte.
Por incrível que pareça, a Maria Cebolinha acabou dando uma página bem bacana também.Quem diria que esse universo tão "baby" da turminha resultaria em um trabalho que seria visto com interessante consideração.
Pra encerrar, uma história com Cascão e Cebolinha, onde vão usando várias fantasias
de super-heróis. Vários personagens também vão aparecendo, cada um com sua
fantasia. Gosto desse tipo de coisa, só que não são poucas as atuais publicações que vêm mostrando situação semelhante e isso vem me cansando. Se ao
menos houvesse algo inovador e realmente diferente, mas o que percebo é que elas costumam ter sempre o mesmo padrão bobo, bem simples de ser e sem muito a oferecer. A trama em si não é tão ruim, mas, na minha opinião, ela teria sido melhor se realmente houvesse mais criatividade no roteiro.
É ruim vir aqui e falar mal de uma revista. Prefiro mostrar aquelas que gosto, que me transmitiam coisas boas. Porém, entendo que alguns amigos um dia podem esbarrar com ela por aí, em algum sebo ou loja virtual e podem se mostrar interessados justamente por essa capa inusitada. Por isso foi que resolvi registrar o que achei. Na minha consideração, ela não tem nada de mais - se ainda não compraram, recomendo que economizem suas moedas e, se compraram, seria bom saber a opinião de vocês também, pois sei que o gosto é algo muito individual. Estou aqui, escrevendo tudo isso, quando há alguém lendo e tenha gostado bastante dessa edição. Tudo é possível!
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