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ARTIGO: Turma da Mônica, virtudes e narigudos

*Retirado do jornal 'O Povo', Fortaleza-CE

Desde menino que sou leitor voraz das revistinhas em quadrinhos da Turma da Mônica, invenção do genial Mauricio de Sousa para homenagear sua filha. Ainda hoje me divirto e reflito muito lendo as aventuras da turminha, sou fã de carteirinha dos planos traquinos e absolutamente falíveis do Cebolinha para roubar o coelho de pelúcia azul Sansão, de propriedade da “golducha” Mônica. 

Não fico muitos dias sem que surja aquela vontade louca de comprar uma revistinha nova e através da leitura me sentir participante de uma aventura da Mônica, Cebolinha, Cascão, Chico Bento, Magali e companhia. Quando a saudade aperta e eu estou sem dinheiro (isso é muito comum), o jeito é correr para o meu razoável acervo e pegar uma revistinha antiga.

Então dia desses reli uma historinha muito interessante intitulada “Mônica e o maior narigudo do mundo” que como nos remete o titulo, narra o encontro da Mônica com o maior narigudo do mundo, de nome Anésio, mas apelidado de Anasão, a historinha a partir desse encontro nos leva a (re)pensar e reconsiderar o que de fato seriam nossos “defeitos” ou “deficiências”, pois no caso de Anésio, ter o narigão - o que aparentemente para outras pessoas é um defeito – se torna uma qualidade, já que é através do uso do narigão que ele consegue ajudar Mônica e seus amigos a sair de umas tantas enrascadas que se metem. 

Enfim fiquei refletindo: Todos nós temos trevas e luz em nosso ser, disso não tenho dúvidas. Mas será que aquilo que supomos como defeito ou falha em nossa personalidade ou constituição física, não é afinal também parte importante do que de bom e virtuoso podemos carregar conosco?

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