Este ano (2013), comemora-se os 50 anos da criação da personagem baixinha, gorducha e dentucha (oOoOps! "Socolooo"!) mais amada do Brasil - a Mônica. Criada por Mauricio de Sousa em 1963, a dent.. er.. bem... a menininha esquentada e "fortuda" era apenas algo a mais que aparecia nas tirinhas de jornal do Cebolinha (esse mesmo que fala "elado", é "tlavesso", mas tem bom "colação" e ama os amigos que tem). Em pouco tempo - assim diz a lenda - as graças dos leitores foram tantas que ela passou a ser considerada a protagonista. Por isso é que vemos os planos infalíveis, "elabolados" pelo Cebolinha, para "destluir" a Mônica. O título de dono da rua é apenas uma metáfora de seu desejo em tornar-se novamente o protagonista de toda a turma que, até hoje, ainda cresce e aparece.
Segundo o próprio Mauricio, Mônica foi inspirada em sua filha de verdade. Hoje ela já é mulher feita, com bastante idade, inteligência, carisma e beleza - e ajuda o pai a tocar para frente esse mundo maravilhoso. Os gominhos do cabelo da personagem originaram-se quando Mariângela (sua irmã mais velha e também inspiração para a Maria Cebolinha) resolveu cortar-lhe os cabelos, mas, com isso, vários caminhos de rato foram deixados em sua cabecinha inocente. Essas crianças... rsrsrs... O temperamento, os dentes e o fato dela ser gorduchinha também eram característica reais da Mônica real.
A MSP (Mauricio de Sousa Produções) já vem anunciando nas redes sociais que não vai deixar essa data passar em vão, que este ano será festivo e que os presenteados seremos nós, os admiradores. Por enquanto, eu mesmo ainda não sei quais são as surpresas encaminhadas, mas confesso que sinto-me curioso já pelo material que está por vir - por exemplo, as já anunciadas "Graphic Novels" com o Piteco e Chico Bento. Quem sabe, surja mais algum especial no estilo "Ouro da Casa"? Ninguém disse nada em relação a isso, mas não custa nada imaginar, não é?
Enquanto isso, gostaria de compartilhar com todos vocês uma edição que ocnsidero bastante especial: "Mônica 54", ou melhor dizendo, "Mônica 500" (somando todas as revistas publicadas, essa aí chegaria ao número 500).
Falando
sobre essa edição, especificamente, minha opinião é algo que talvez não
soa como representativa de forma que vejo-me adulto demais para
expressar qualquer coisa a respeito de uma revista da turma da Mônica.
Isso porque seu conteúdo tem sido bastante infantil e eu já tenho 35
anos. Com revistas de outros títulos (Pato Donald,
Mickey, Snoopy, Tintin, Mafalda), apesar do foco também ser as crianças,
ainda vejo-me ali, naquele universo, porque dá para notar que são
histórias facilmente apreciáveis pelos adultos também. No caso da MSP
não tem jeito: leio porque insisto em bancar o crianção ou, então, não
leio.
Minha
óptica certamente não será a mesma de uma pessoa com dez ou vinte anos a
menos de idade. Mas, como consumidor, reservo-me no direito de
escrever.
Mônica 54 - ou Mônica 500
- é um produto feito especificamente àqueles já curtem os personagens
de Mauricio de Sousa há certo tempo. Por que? Bem... imagino que fãs bem
recentes não conseguirão assimilar a grandeza das duas histórias que
homenageiam as 500 edições que levam o título "Mônica". Há várias
passagens citando tramas memoráveis de décadas e mais décadas atrás,
desde quando a Editora Abril era quem publicava. Em seguida, mais
referências desde o começo da fase dominada pela Editora Globo até seus
exemplares mais avançados. E da Editora Panini - apesar de estar há
poucos anos com a MSP - também já houve referências como, por exemplo, a
boneca tenebrosa que, apesar de seu início ter ocorrido na época da
Globo, a Panini recentemente publicou mais histórias com o "diferente"
personagem.
Outro
exemplo marcante dessa fase mais contemporânea e mostrou-se bem menos
evidente - mas esteve o tempo todo presente - foi o que ilustra duas
tramas que marcaram uma fuga pelos infinitos gibis. A primeira história
teve Cebolinha e Cascão fugindo da Mônica e, através do lápis mágico de
Marina, vão passeando por inúmeros núcleos de personagens diferentes de HQ´s.
A segunda parte tem o Cascão como protagonista e ele se envereda
novamente por esse mundo encantado e um tanto confuso (para ele) em
decorrência do Capitão Feio.
Nesta
revista da Mônica, em "As 500 Edições da Mônica", a turma acaba indo
descobrir o que aconteceu para que as memórias de tantos momentos com a
Mônica tivessem sido simplesmente apagadas e, para isso, precisam do
lápis mágico da Marina para viajarem através de suas mais clássicas
aventuras em busca da raiz dessa questão.
Em
"Outros 500", essa viagem mágica pelas histórias marcantes continua só
que, desta vez, apenas com Cebolinha e um carrinho que tinha o poder de
viajar no tempo. Carrinhos de rolimã, clubinho de madeira
só para meninos... essa foi mais uma fase marcante para a turma da
Mônica. Cebolinha viaja por vários momentos do passado onde tem por
missão desfazer toda a mudança que Xaveco fez para que ele se
sobressaísse à turma, trocando seu lugar com Mônica.
Na
minha opinião, essa trama foi bem feliz porque mostrou uma aventura bem
inteligente de Cebolinha, que luta para que a Mônica não seja um
personagem secundário, porque ele compreende que essa mudança
ocasionaria muitas outras no universo dos quadrinhos em que viveu por
todos esses anos em evolução.
Aconselho
a todo fã de quadrinhos infantis - com mais de 25 anos de idade - a
adquirir esse exemplar de Mônica 500. Mesmo que a pessoa não seja fã da
turma, ela tem a oportunidade de obter todo um histórico dos personagens
do Maurício de Sousa ao longo de todos esses longos tempos de
existência.
Os mais novos também podem se deliciar (é claro!). Apesar de não terem vivenciado as fases mais antigas da turminha, na revista há várias indicações do que há de melhor desse material, digamos, "histórico" para conhecer. E por falar em "histórico", a boa indicação para desfrutar dessa época está ao alcance de todos nós, na banca mais próxima, através dos volumes da "Coleção Histórica Turma da Mônica"que chega ao número 33.
Os mais novos também podem se deliciar (é claro!). Apesar de não terem vivenciado as fases mais antigas da turminha, na revista há várias indicações do que há de melhor desse material, digamos, "histórico" para conhecer. E por falar em "histórico", a boa indicação para desfrutar dessa época está ao alcance de todos nós, na banca mais próxima, através dos volumes da "Coleção Histórica Turma da Mônica"que chega ao número 33.
Mônica
54 - ou Mônica 500 - tem o mesmo padrão das demais revistas Mônica, com
as mesmas 84 páginas de quadrinhos coloridos e o mesmo preço de R$
4,50.
Abraços a todos, pessoal!
Fabiano Caldeira.
Abraços a todos, pessoal!
Fabiano Caldeira.
Oi Fabiano, eu não lembro direito mas parece que quando esta revista saiu nas bancas, não foi lançada uma revista igual a ela só que era mais cara pq a capa era feita de um outro tipo de papel, eu acho ???
ResponderExcluirPq se esta revista foi lançada, ela não veio para Sapucaia Do Sul - RS, onde eu moro !!!!!!!!
Vlw !!!!!!!!
Oi, Luciano! Blz!
ResponderExcluirSim, houve uma revista com uma capa prateada e cartonada, mas essa edição eu também nem cheguei a ver aqui onde moro (Ribeirão Preto-SP). Pode ser que tenha sido uma tiragem limitada, pode ser que tenha vendido demais, isso eu já não sei dizer o que foi que houve.
Abraços. Fabiano Caldeira.
Luciano,
ResponderExcluirparece que houve mesmo duas versões, uma com papel especial e capa com detalhe dourado etc... E outra no acabamento tradicional.
Abç!
kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirFabiano, comentamos ao mesmo tempo!!!
Ah, essa edição prateada etc., é a quem tenho. Comprei num sebo virtual. Queria muito ela.
Abç!
Oi Fabiano e Kleiton, obrigado por responder a minha pergunta, talvez eu tente comprar esta revista pela internet !!!!!!
ResponderExcluirVlw !!!!!!!
Oi, kleiton! rsrs... Estamos em sintonia...rsrs...
ResponderExcluirLuciano, eu não vi a menor necessidade em pegar essa revista "alternativa", mas, se te faz bem, procure, sim.
Abraços. Fabiano Caldeira.
Oi Luciano. Como pôde ver, a revista era cartonada e custava R$ 5,90. Mais a edição normal custava R$ 4,50 e era a mesma coisa, nem sei porque inventaram aquela 'frescurite'..Mas se você realmente quer, você tem o livre arbitro que Deus te deu pra fazer o que você quiser (com juízo, lógico).
ResponderExcluirMas, mudando de assunto... kkkkkkkk'... Kleiton e Fabiano estão em sintonia mesmo, pra comentar ao mesmo tempo... Bom, melhor pro Luciano, que, além de ter sua pergunta respondida, ainda teve uma complementação, kkkk.
Mudando de assunto de novo, estou voltando com o Blog bem legal e reformulado, com novas fanfic's, e muito mais! Aguardem!